sábado, outubro 25, 2008


Latada?? Qual Latada?? Agora é um negócio onde a musica passou para segundo plano.
No meio de tanta miséria e nostalgia pelas latadas á antiga, surgem duas noites que me despertam algum interesse. A primeira é a de Sábado com the Amazing Flying Pony, uma banda nova com um som muito do meu agrado. Depois temos um Senhor da musica Portuguesa que não é frequente ver por estas paragens. Acredito que o Sr Sergio Godinho mais a sua banda acompanhante vao dar um concerto para idades dos 8 aos 80 e para os mais variados gostos e estilos.
A segunda noite que desperta interesse é a Pimba após o cortejo de terça-feira, que apesar de nao ter Quinzinho trás Emanuel que dentro do género é dos melhores e o qual eu ainda nunca tive a oportunidade de ver ao vivo.
Das restantes noites nem falo porque apresentam nomes que o publico já viu ao vivo no minimo 10 vezes.

Ficam ai os espaços daqueles que considero ser os melhores deste ano:

http://www.myspace.com/theamazingflyingpony
http://www.myspace.com/sergiogodinhooficial


Alguem me ouviu (mantém-te firme)


Não me resta nada, sinto não ter forças para lutar
É como morrer de sede no meio do mar e afogar
Sinto-me isolado com tanta gente à minha volta
Vocês não ouvem o grito da minha revolta
Choro a rir, isto é mais forte do que pensei
Por dentro sou um mendigo que aparenta ser um rei
Não sei do que fujo, a esperança pouca me resta
É triste ser tão novo e já achar que a vida não presta
As pernas tremem, o tempo passa, sinto cansaço
O vento sopra, ao espelho vejo o fracasso
O dia amanhece, algo me diz para ter cuidado
Vagueio sem destino nem sei se estou acordado
O sorriso escasseia, hoje a tristeza é rainha
Não sei se a alma existe mas sei que alguém feriu a minha
Às vezes penso se algum dia serei feliz
Enquanto oiço uma voz dentro de mim que diz…

Chorei
Mas não sei se alguém me ouviu
Enão sei se quem me viu
Sabe a dor que em mim carrego e a angústia que se esconde
Vou ser forte e vou-me erguer
E ter coragem de querer
Não ceder, nem desistir eu prometo

Busquei
Nas palavras o conforto
Dancei no silêncio morto
E o escuro revelou que em mim a Luz se esconde
Vou ser forte e vou-me erguer
E ter coragem de querer
Não ceder, nem desistir eu prometo

Não há dia que não pergunte a Deus porque nasci
Eu não pedi, alguém me diga o que faço aqui
Se dependesse de mim teria ficado onde estava
Onde não pensava, não existia e não chorava
Sou prisioneiro de mim próprio, o meu pior inimigo
Às vezes penso que passo tempo demais comigo
Olho para os lados, não vejo ninguém para me ajudar
Um ombro para me apoiar, um sorriso para me animar
Quem sou eu? Para onde vou? De onde vim?
Alguém me diga porque me sinto assim
Sinto que a culpa é minha mas não sei bem porquê
Sinto lágrimas nos meus olhos mas ninguém as vê
Estou farto de mim, farto daquilo que sou, farto daquilo que penso
Mostrem-me a saída deste abismo imenso
Pergunto-me se algum dia serei feliz
Enquanto oiço uma voz dentro de mim que me diz…

Chorei
Mas não sei se alguém me ouviu
Enão sei se quem me viu
Sabe a dor que em mim carrego e a angústia que se esconde
Vou ser forte e vou-me erguer
E ter coragem de querer
Não ceder, nem desistir eu prometo

Busquei
Nas palavras o conforto
Dancei no silêncio morto
E o escuro revelou que em mim a Luz se esconde
Vou ser forte e vou-me erguer
E ter coragem de querer
Não ceder, nem desistir eu prometo.


Marisa mais Boss A.C. para o projecto UPA.